domingo, 25 de março de 2012


Frente fria avança pelo Sudeste e provoca chuva em MG e RJ
25 de março de 2012  05h44


Neste sábado, uma frente fria avança pelo Sudeste provocando chuva em praticamente todo o território de Minas Gerais e Rio de Janeiro, organizando instabilidade também sobre o Mato Grosso e Goiás, segundo informações do site Climatempo.
Zona da Mata e sul mineiro, e todo o estado do Rio de Janeiro ficam sujeitas a fortes pancadas de chuva a partir da tarde. Massa de ar de origem polar deixa o tempo aberto no Mato Grosso do Sul e nos estados do Sul, exceto a faixa costeira, que ainda permanece com muitas nuvens. No Nordeste, a Zona de Convergência Intertropical mantém condições para chuva no Maranhão, norte do Piauí e do Ceará. Massa de ar seco deixa o tempo aberto nas demais áreas próximas; confira a previsão por região.
Região Sudeste
No domingo, o tempo fica chuvoso no centro-norte do Rio de Janeiro e no sul do Espírito Santo. Já no interior de São Paulo, a nebulosidade diminui, o sol predomina e o tempo fica firme, com temperatura amena ao amanhecer. Em todas as demais áreas do Sudeste, o sol aparece, mas a nebulosidade varia bastante ao longo do dia e há previsão de várias pancadas de chuva, principalmente à tarde.
Região Sul
O sol ainda predomina em todo o Sul do Brasil. Uma nova frente fria avança, provocando pancadas de chuva à noite no sul do Rio Grande do Sul. O vento úmido que sopra do mar deixa muitas nuvens e provoca chuva rápida pela manhã no litoral do Paraná e no norte de Santa Catarina. Nas outras regiões não chove. A temperatura fica amena pela manhã em todo o Sul.
Região Centro-Oeste
O dia começa com temperatura amena, mas o sol brilha forte e faz calor e em Mato Grosso do Sul, onde não chove. No sul de Goiás e de Mato Grosso, o sol também predomina e faz calor, mas a nebulosidade aumenta e chove de forma rápida a partir da tarde. Em todas as demais áreas do Centro-Oeste, o tempo continua instável, com muitas nuvens, alguns períodos de sol e pancadas de chuva a qualquer hora do dia.
Região Norte
O sol predomina no centro-sul e no leste do Tocantins, mas o tempo fica abafado, a nebulosidade aumenta e há previsão de algumas pancadas de chuva a partir da tarde. Em todas as demais áreas do Norte, a instabilidade persiste. O sol aparece sempre entre muitas nuvens e chove a qualquer hora do dia.
Região Nordeste
Neste domingo, o sol brilha forte e o tempo segue firme na Bahia. Já no litoral leste do Rio Grande do Norte, o céu fica nublado e o tempo chuvoso. No centro-norte e no oeste do Maranhão, no norte do Piauí, no centro-norte do Ceará e no leste da Paraíba, de Pernambuco e de Alagoas, o sol aparece entre muitas nuvens e também chove a qualquer hora. Nas demais áreas do Nordeste, o sol predomina, mas o tempo fica abafado e ocorrem algumas pancadas rápidas de chuva no decorrer do dia.
Terra

terça-feira, 20 de março de 2012

O Fenômeno Físico chamado Chuva


O fenômeno físico 
chamado "chuva"
 
 
A chuva
A umidade relativa do ar
A formação das nuvens
Tipos de chuvas
chuva convectiva
chuva frontal
chuva orográfica
 

 


 


A chuva


 


A energia que faz a chuva vem do sol.


Esquenta e ilumina o planeta provocando evaporação das águas,


fotossíntese e evapotranspiração das plantas, etc.


Esta umidade vai sendo acumulada no ar.


 


A simples existência do calor do sol provoca movimentação das massas de ar


formando alguns tipos de ventos, e a radiação solar diferenciada pelo giro da terra


forma outros, que se misturam e interagem.


 


 Uma quantidade imensa de água paira invisível sobre nossas cabeças.


Está em toda parte, inclusive entre seus olhos e a tela do seu computador.


Entra e sai de nossas narinas, etc..


 


Esta água é denominada umidade relativa do ar.


 


É ela que, sob certas circunstâncias,


forma nuvens e depois cai sob a forma de chuva.


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 A umidade relativa do ar


 


A umidade do ar é dita relativa,


porque se relaciona com a temperatura do ar.


 


Isto se dá de forma diretamente proporcional, ou seja:


 

quanto maior a temperatura do ar, 
maior sua capacidade de conter umidade
 
É fácil percebermos se está alta ou baixa, pendurando roupa úmida no varal, à sombra.
Se a roupa secar logo, é porque "coube" facilmente mais umidade no ar, ou seja,
o ar estava com baixa umidade relativa.
 É importante considerar a velocidade do vento, que quanto maior,
tanto mais renova o ar que passa imediatamente próxima ao tecido,
apressando a evaporação da água.
 
Um dos aparelhos utilizados para medir a umidade relativa,
a que dá-se o nome de psicrômetro,
consta simplesmente de dois termômetros iguais,
mas um deles tem um cadarço úmido envolvendo o seu bulbo.
(A outra ponta do cadarço está num pequeno vaso com água,
para que todo o cadarço permaneça úmido).
 
Seu princípio físico de funcionamento é mais ou menos assim:
quando a água vai evaporando do cadarço,
passa de estado líquido (do cadarço) para o estado gasoso (para o ar).
Nesta passagem de estado,
há um consumo de energia térmica.
Este mesmo processo é utilizado por algumas espécies de animais,
para que possam perder calor, o que chamamos comumente de suor.
 
Para se saber então, a umidade relativa do ar naquele momento,
basta que se tome a diferença de temperatura entre os dois termômetros,
e se confira o resultado em uma tabela pré-estabelecida
que relaciona a temperatura com a umidade.
Daí, obtemos a chamada Umidade Relativa do Ar.
 
Veja em "A formação das nuvens" abaixo,
como é que ocorre o processo inverso,
em que a umidade relativa do ar volta a ser água novamente.

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A formação das nuvens


 


As nuvens se formam pela perda da capacidade do ar de conter umidade.


 


Isto ocorre normalmente,


quando massas de ar que estão com alta umidade relativa,


sofrem resfriamento.


 


Na atmosfera, isto se dá normalmente pela elevação destas massa de ar.


 


Ao subir, o ar vai se expandindo pela diminuição da pressão atmosférica.


Esta expansão, desconcentra calor, resfriando-o.


 


À medida que o ar vai se resfriando,


ele vai perdendo a capacidade de conter umidade,


ou seja,


sua umidade relativa vai aumentando até chegar a 100% da sua capacidade.


Daí para frente, a umidade começa a aparecer sob a forma de pequenas gotículas de água


que pairam no ar, levadas pelos ventos.


 


Quando o fenômeno ocorre a certa altura, chamamos de nuvem,


quando está próximo do chão, chamamos de neblina, serração, névoa, etc..


 


Se o processo continuar se intensificando,


haverá a precipitação da umidade em forma de chuva.


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Tipos de chuvas


 


É muito simples identificar os tipos de chuvas, e prever sua ação e duração.


Veja a seguir:


 


A elevação das massa de ar, na América do Sul, ocorrem comumente de três formas,


as quais originam os três tipos básicos de chuva.  São eles:


 

Chuva 
Convectiva

 


Características: típica chuva de verão, com grande intensidade 


e curta duração (é menos comum no inverno). 


Pode produzir ventos locais e muitos raios.  Ocorre pela formação de "corredores" verticais de ar, provocados pela elevação de massas de ar quente


 


Como se forma: quando o sol aquece a terra, formam-se células convectivas. 


Estas células são imensas massas de ar aquecido na superfície da terra, 


que iniciam uma subida em algum local. 


Esta subida tende a puxar para cima mais ar aquecido da superfície da terra. 


O ar aquecido que está subindo empurra para cima e para os lados o ar que está acima dele.  Acelera-se o processo como numa ampla e gigantesca chaminé.


 Por isto, estas nuvens tem um formato típico de cogumelo


São muito grandes, podendo ter dezenas de quilômetros de diâmetro, 


e vários quilômetros de altura. 


 


Podem ocorrer isoladas (com céu azul em volta), 


o que é facilmente observado por pessoa que não esteja sob a imensa nuvem. 


 


Quando o processo produz nuvens muito altas e de grande energia cinética, 


criam ambiente ideal para formação de granizo.


 


Apresentam grande atividade elétrica interna, 


com infinidades de raios e violentos ventos verticais e turbulências diversas. 


São um enorme perigo para aeronaves.


Podem produzir grandes diferenças de potencial elétrico com a terra, 


possibilitando intensa ocorrência de raios.


É uma nuvem muito sonora e relampagueante.


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Chuva 
Frontal

 


Características: é uma chuva de menor intensidade, com pingos menores, e de longa duração.   Pode ocorrer por vários dias, 


apresentando pausas e chuviscos entre fases mais intensas.


 


Na metade sudeste do continente, pode ocorrer em qualquer época do ano, mas tem maior duração nos meses frios, quando os fenômenos atmosféricos são menos intensos.


 Pode produzir ventos fortes e grande quantidade de raios. Ocorre em uma imensa área simultaneamente.


 

Como se forma: ocorre pelo encontro de duas grandes massa de ar. 
Uma quente e úmida, estacionária ou vinda do quadrante norte, 
outra fria, vinda do quadrante sul. 
A frente fria, mais densa, entra por baixo, 
levando para cima a massa de ar quente. 
Quando esta massa de ar quente possui elevada umidade relativa, 
a chuva é iminente. 
 
A intensidade dos fenômenos (chuvas, ventos, raios), 
depende da intensidade dos elementos envolvidos 
(velocidade dos deslocamentos, umidade e temperatura das massas de ar).
Frentes frias ocorrem comumente a cada 6 a 8 dias, 
e poderão ou não provocar chuva.
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Chuva 
Orográfica
 
Características: ocorre quando uma nuvem encontra um alto obstáculo em seu caminho, como uma grande elevação do terreno, cadeia de morros, serra, etc.
 
Como se forma: para a massa de ar transpor o obstáculo, é forçada a subir. 
Aí ocorre aquela velha história: ar que sobe é ar que se expande pela menor pressão atmosférica, e ar que se expande é ar que "dilui" calor.   Massa de ar que perde calor, perde junto a capacidade de conter umidade, o que gera nuvens e em segmento, chuva. 
Daí a grande incidência de nebulosidade e chuvas, muitas vezes torrenciais, 
nas altas encostas dos morros.
 
Estas nuvens podem provocar tempestades elétricas perigosas, 
pela proximidade da terra com as nuvens, sobretudo quando ocorre juntamente com outro tipo de chuva (frontal, convectiva).

FONTE: http://www.cepen.com.br/chuvas.htm
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